Com informações da professora Marta Heloísa Mairesse

Uma das formas de mensurar a relevância de um projeto de pesquisa é verificar a utilização de seus dados com fontes de trabalhos acadêmicos. E isso tem acontecido com o projeto intitulado: "Levantamento e Resgate das Espécies de Baunilha nos Parques Estaduais de Proteção Integral do Tocantins, Brasil", desenvolvido pelo Instituto Federal do Tocantins (IFTO) em parceria com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Neste mês de junho, o projeto foi usado como referência para levantamento de dados pelos estudantes matriculados na disciplina "Estudos das Cadeias Produtivas do Agronegócio", Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Campus Palmas. 

Na ocasião, os acadêmicos fizeram um resgate da trajetória das baunilhas no Tocantins, que teve seu início em 2018 com a implantação do cultivo da espécie no IFTO, Campus Paraíso do Tocantins, sob a coordenação da professora Marta Heloísa Mairesse.

Para a professora Marta Heloísa, a iniciativa dos estudantes em apresentar o tema é importante para disseminar informações sobre essa cultura que caminha para se tornar uma nova cadeia produtiva no estado. “Cadeia essa, que poderá se apresentar como uma opção de atividade econômica às comunidades do entorno dos parques, comunidades tradicionais e agricultores familiares associada a sistemas agroflorestais”, explicou a professora. 

Pesquisa sobre espécies de baunilha 

A celebração de um Acordo de Cooperação Técnica entre o IFTO e Naturatins, em 2022, permitiu a execução do projeto "Levantamento e Resgate das Espécies de Baunilha nos Parques Estaduais de Proteção Integral do Tocantins, Brasil". O objetivo principal do projeto é mapear, identificar e amostrar as espécies de baunilha presentes nessas áreas de proteção integral. Os materiais coletados irão compor uma coleção das variedades de baunilha encontradas no Tocantins, contribuindo para a preservação e o conhecimento sobre essas espécies.

Em 2023,  o projeto foi contemplado com aporte de recursos financeiros da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT), por meio do Edital FAPT/NATURATINS - Meio Ambiente e tem previsão de conclusão em junho do próximo ano. A execução envolve uma equipe de pesquisadores do IFTO e profissionais do Naturatins que atuam nos Parques Estaduais.